Visita ao Inhotim
A galeria escolhida por nosso grupo na visitação ao Inhotim foi a Galeria Lygia Pape, que continha a obra Ttéia 1C (2002). A vista exterior da galeria possui um estética integrada ao ambiente, pois é um prédio com formas triangulares nas laterais, com plantas ao redor e uma cor de cimento queimado. Assim, a construção parece que saiu da terra e se integrou à natureza.
Ao entrar no prédio, a sensação de natureza e abertura muda completamente, pois o ambiente se fecha pela escuridão. Precisamos ir andando no corredor guiado pelo toque na parede, o que gera um suspense e aflição por não sabermos o que vem à frente. Quando a parede acaba, damos para um salão com também baixa iluminação. Após a visão acostumar, é possível compreender o local e vemos uma estrutura dourada do teto ao chão. Andando pelo ambiente, percebi uma estrutura rígida e delicada ao mesmo tempo. Os fios, que parecem bastante duros, formam "colunas" enviesadas e, pelo jogo de luz e sombra muito bem realizado, dão um aspecto sutil e bonito ao local.
Em relação ao Inhotim no geral, é um parque de visitação único, tanto pelas belezas naturais, quanto pelas obras de arte e construção. Cada galeria e ambientes naturais são experiências singulares, pois vão desde o contemplativo pela exuberância ou simplicidade, até o interativo e intrigante.
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