Parágrafo "dialógico" entre o texto do Flusser e o documentário "O dilema das redes"
O texto "Animação cultural" e o documentário "O dilema das redes" tratam da relação entre a
humanidade e as invenções humanas. A princípio, estas foram criadas para
facilitar o dia-a-dia das pessoas mas, com o passar do tempo, as pessoas se
tornaram reféns dos objetos. A inteligência artificial se desenvolveu de tal
modo que as previsões são feitas de maneira quase que autônoma e o seu criador,
o homem, não tem mais domínio, pois ele mesmo integra essa massa que é
controlada e programada a todo tempo para utilizar e depender desses objetos.
No documentário, a situação é mostrada
de uma forma velada: as pessoas não enxergam o meio na qual estão inseridas. Os
entrevistados, que são influências e referências dessas tecnologias, mostram
como essa dependência é preocupante. Por outro lado, o texto mostra de maneira
mais ativa, por meio de uma mesa como narradora, como o objetos possuem
superioridade em relação à humanidade.
Desse modo, essas obras retratam a
inversão de papéis. Ou seja, a humanidade, apesar de ainda achar que é superior
a todas as coisas animadas e inanimadas, se tornou uma peça desse sistema e é
manipulada pelo meio na qual está inserida. Portanto, ela busca uma ideia de
felicidade que é imposta por esse mundo artificial e inalcansável.
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